terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Vamos Bordar?

Novidades!! Nuccia Gaigher, legal saber q vai colocar meu blog nos teus favoritos. Pois é! Espero merecer seu carinho colocando muitos crafts e Dys que souber. Me descobri no mundo da manualidade, do fazer individualizado, o de personalizar a tua e a minha existência através de crafts. Muito bom! Ihhh, parece conversa de psi + crafteira!!
Estava no orku e vi no espaço da Nazinha, uma pessoa maravilhosa que faz bordados raros e belos. E, hoje em homenagem essa mulher bordadeira chamada Glauce (que soh me entreegará a minha bata no dia 25 de setembro) ;-{. Resolvi dar uns passinhos à frente em bordados.
Vamos bordar?
Quem conseguir fazer...me envia por email que publico no blog!

Modelo campestre.



Material utilizado:
Tecido na cor branca, linha fina para crochê nas cores: verde-água, rosa-choque, rosa-claro e amarelo ouro. Agulha Darling Corrente nº 3, papel vegetal, carbono para tecido, lápis e tábua com cola permanente.

MODO DE BORDAR:
Fixar o tecido na tábua com cola permanente. Transferir o risco para o tecido usando o carbono.



FLORES DAS LATERAIS: bordar com rosa-choque, 2 fios, em ponto margarida.
FLOR CENTRAL: bordar com rosa-claro, 2 fios, em ponto margarida
MIOLO DAS FLORES: bordar com a cor amarelo-ouro, 2 fios, com rococó



FOLHAS: bordar com a cor verde-água, 2 fios,em ponto haste
BOTÕEZINHOS: bordar coma cor rosa-choque, 2 fios em ponto margarida duplo



Uma dica: Use sua imaginação para variar cores, tecidos.
Bjks e abs a todos!

domingo, 18 de janeiro de 2009

Tutorial - Parte II

Tutorial: Kanzashi - Parte II

Voltei rapidinho para mostrar a segunda parte, conforme prometido ontem. Não pensem que foi frescura minha, é que tinha muita foto mesmo, eu precisava organizá-las, hehehe. Vocês devem ter reparado que eu troquei a cor do tecido da flor para a Parte II. Explico. Como agora o lance é dobradura, achei que um tecidinho mais liso facilitaria a visualização. Aliás, o tecido de poá escolhido é vintage e foi presente do Pintinho Coloridinho, obrigada Carola!

Bom, vamos ao tutorial mas antes, um parênteses sobre o líquido para engomar que mostrei na Parte I. A Betty - via comentários - recomendou cozinhar a maizena com água (bastante água, para ficar líquida) e umas gotas de vinagre. O meu método de usar a goma crua funcinou, mas depois de ler a dica, andei pesquisando e acho que cozinhar a maizena faz mais sentido. Então, façam como a Betty e cozinhem - ou então usem goma industrializada.

Enfim, se você leu o post de ontem sabe que a esta altura já deve ter os quadradinhos de tecido 6 X 6 cm cortados e engomandos,certo? Então vamos a parte divertida, o origami em tecido:

1. Cada quadrado corresponde a uma pétala da flor. Coloque um quadrado numa superfície plana, com o lado vesso virado para cima.
2. Dobre na diagonal formando um triângulo.


3. Agora dobre as duas pontas para baixo, de forma que se encontrem no centro.
4. Vire do outro lado de forma que as pontas que você acabou de dobrar fiquem do lado de trás.

Repassado na íntegra!

5. Dobre uma lateral conforme a foto, até o meio.
6. Dobre a outra da mesma forma. Com os dedos, marque bem onde dobrar.


7. Agora dobre na metade.
8. É assim que a sua pétala deve ficar, olhando de cima.


9. Abra a parte de trás e coloque um pingo de cola para tecido (usei cola de apliques da Mariander, funciona que é uma maravilha).
10. Ajude a colar prendendo com um alfinete, até secar.


11. Corte um pedacinho da ponta da pétala. Mais ou menos 1 cm. Repita com todas as outras pétalas.
12. Esta etapa é bem importante para a uniformidade visual da flor. Passe uma agulha com linha na pontinha de cada pétala. Cheque se todas as pétalas estão do mesmo tamanho, se não estiverem, apare mais com a tesoura.


13. Pegue as duas extremidades da linha e amarre no centro, apertando bem. O segredo aqui é pedir para alguém te ajudar "colocando o dedinho" na hora de dar o nó, senão fica frouxo.
14. Abra as folhas uma a uma, apertando a ponta para dar um formato mais 'gordinho' às pétalas. Ta-dá !!!!! Você fez um kanzashi básico!


Finalização

15. Bom, agora é por sua conta. Eu fiz um broche, então colei um círculo de feltro com um alfinete já costurado previamente nele.
16. Na parte da frente, para dar um acabamento e esconder aquele miolinho onde as pontas se encontram, colei um botão, usando a mesma cola de apliques da Mariander.


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Este kanzashi que mostrei aqui é o modelo básico de cinco pétalas. A graça está em você soltar a sua criatividade e experimente fazer a sua flor do seu jeito. Dá para usar outros tecidos como a seda e até papel! Misture padronagens e cores numa mesma flor e faça com mais pétalas para ver como fica uma flor repolhuda. E tente também fazer folhinhas, neste caso cada pétala individual poder virar folha. Um outro tutorial ótimo em inglês é este aqui, para quem quiser ir mais a fundo.

Achei na web alguns exemplos lindos de arranjos kanzashi mais elaborados, vejam só que bacana:



http://superziper.blogspot.com

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O caráter 'terapêutico' da Internet


Desde o seu advento, a Internet já foi alvo dos mais diversos tipos de considerações acerca dos malefícios e benefícios que poderia causar, especialmente aos seus mais ardorosos adeptos, que passam horas e horas do seu dia envolvidos nas malhas da rede.


Já passados os primeiros tempos da sua pouco tímida inserção na vida do homem pós-moderno, até os dias atuais - já integrada à mobília de muitos lares -, a leitura que hoje fazemos dela agrega múltiplos elementos para uma avaliação menos passional e mais fidedigna dos seus efeitos. Se num primeiro momento temia-se que viesse a provocar o isolamento familiar e social do usuário, que uma vez ligado à rede, desconectava-se do mundo real ao seu redor, hoje há dados que nos levam a supor exatamente o inverso: a Internet como companheira das mais requisitadas e benéficas entre os solitários e os isolados do convívio social. Sites como Facebook e Orkut são uma grande prova.

Numa pesquisa realizada pela Universidade de Alberta, no Canadá, ficou demonstrado que a população não usuária apresenta um índice maior de problemas psicológicos do que entre os usuários habituais da rede. Entre esses últimos, encontram-se aqueles que têm na net uma grande aliada contra o isolamento, inserindo-os num universo de contatos imediatos e solidários, e lhes proporcionando uma oportunidade de relacionamentos sociais que, de outro modo, não lhes seria possível. Às pessoas mais introvertidas, o anonimato permitido pela rede também vem facilitar o estabelecimento de novas relações, dentro do limite de exposição que julgar mais confortável. Assim, podemos até pensar em atribuir ao computador um caráter terapêutico, enquanto promotor de interação entre os indivíduos, que por razões pessoais, sociais ou culturais encontram-se afastadas do convívio com outras pessoas.

Mesmo entre aqueles que não padecem de dificuldades de relacionamento, os mais sociáveis também encontram nos jogos online, por exemplo, um canal lúdico de comunicação. Os games que acontecem em rede, segundo pesquisa realizada na Universidade Nottingham Trent, na Inglaterra, têm atraído um número cada vez maior de jogadores, cujo perfil predominante é de homens jovens, com formação universitária. No jogo, a modalidade em si não é o mais importante; o objetivo maior é a interação entre os jogadores, ainda que numa relação virtual.

Desta forma, não há como negar que a Internet é, hoje, dentre os veículos de comunicação, aquele através do qual o homem tem experimentado novas formas de relacionamento e interação social, e que ainda lhe delega o privilégio de modelar a direção na qual essas relações poderão evoluir. Ainda assim, vale lembrar ao internauta que, mesmo com tantas virtudes e possibilidades, é preciso ficar atento aos perigos que ela também contém, tomando os devidos cuidados ao realizar suas escolhas interativas, seus parceiros, suas relações virtuais e o destino que dará a elas, para que a Internet seja de fato uma companheira de muitas horas.

Maluh Duprat Teixeira da Silva
Psicóloga componente da equipe do NPPI

Fonte: UOL

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Fibromialgia e Depressão


Dores difusas e persistentes, distúrbios de sono, cansaço, depressão, ansiedade e problemas gastrointestinais. Esses são os principais sintomas da fibromialgia, que segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), praticamente ninguém conhece. O estudo foi realizado no município de Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo, abrangendo nove unidades básicas de saúde e mais de 700 pessoas.

Exames físicos revelaram que 4,4% da população já tinha fibromialgia, outros 20% apresentava forte tendência de desenvolver o problema e ninguém tinha conhecimento sobre o que é e como tratar o distúrbio. A fisioterapeuta e autora da pesquisa, Cristina Capela, explica que muitas vezes essas pessoas vêem seu quadro se agravar por falta de informação, o que leva a baixa qualidade de vida devido às dores e a um quadro depressivo que geralmente é tratado com medicamentos.

Segundo Capela, os pacientes (em sua maioria mulheres) costumam ser tratados de forma segmentada: pelo ortopedista por causa da dor muscular, pelo psiquiatra por causa da depressão, e assim por diante. O ideal é que um reumatologista identifique o quadro global e encaminhe para os tratamentos mais adequados. Embora não se conheçam as causas da fibromialgia, é possível combater os sintomas com exercícios aeróbicos, alongamento, acupuntura, hidroterapia, entre outros recursos.


Fonte: Site Viver Mente e Cérebro

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Amor ou individualidade?


Médico psiquiatra formado pela USP, apresentador do programa No Divã do Gikovate, da Rádio CBN, e autor de diversos livros sobre a sexualidade humana e o tema do amor, Flávio Gikovate conversou com o Guia da Semana e aconselha que o famoso 'ficar' pode ser um interessante método para atingir a maturidade nos relacionamentos.

Guia da Semana: No livro Uma História de Amor... Com Final Feliz, você diz que o amor como vivenciamos hoje é imaturo e regressivo e propõe que os relacionamentos sejam mantidos pelo +amor . Como você define este sentimento?

Flávio Gikovate: O +amor traz uma relação compatível com os tempos modernos, que respeita a individualidade. Existe respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar. É parecido com a amizade porque aproxima duas unidades e não duas metades . Basicamente, é uma forma adulta e sólida de relacionamento, na qual a palavra concessão é substituída por respeito.

GDS: Muitos relacionamentos acabam porque o parceiro estava se sentindo sufocado pelo outro. Como você explica este comportamento?

FG: Esse comportamento nada mais é do que medo de se relacionar. Parte desse medo é o de perder a individualidade. Então, o indivíduo foge. Se não foge, chega uma hora em que começa a se sufocar pela falta da individualidade de novo. Mas com o tempo o medo vai diminuindo junto com a vontade de ficar grudado e vai aumentando a individualidade. É como se o amor bem resolvido curasse o indivíduo do mal de amar.




GDS: Neste contexto, como fica o ideal de fusão de um relacionamento?

FG: Primeiro, é importante lembrar que o sonho de fusão continua presente. Mas duas coisas modificaram esse ideal do amor: a independência da mulher, desequilibrando a idéia de fusão com uma liderança masculina, e o avanço tecnológico, que criou condições extraordinárias para o entretenimento individual. Hoje, há uma briga muito mais ostensiva entre amor e individualidade. Nesse sentido, acho que o +amor tem grande chance de prevalecer.

GDS: E o ficar , onde se enquadra?

FG: As relações amorosas sempre vão existir. O que eu defendo, e acredito, é que elas vão mudar. Porque o mundo mudou e está impondo a necessidade de levar em conta a individualidade. As relações casuais também vão continuar acontecendo. E, nessa nova ordem, ela nem sempre será considerada ruim. Se houver maturidade de ambas as partes, restará sempre uma boa relação afetiva, ainda que superficial. O status do ficar , criado pelos jovens, é uma condição de relacionamento simplesmente perfeita. É um bom ensaio para atingir a maturidade.

GDS: As mulheres sentem mais dificuldade em lidar com a solidão?

FG: Depende. A mulher que consegue trabalhar a sua individualidade consegue viver bem sozinha. Elas são as que mais caminham no processo de individuação, pois são vítimas dos relacionamentos de fusão romântica . As maiores renúncias são exigidas das mulheres. Hoje, as relações são mais cooperativas e ambos, por meio de negociações, decidem o que será feito em conjunto.

GDS: O que é preciso para viver uma relação amorosa mais individualizada?

FG: Temos que ser observadores imparciais e tirarmos vantagens das coisas em vez de ficar lamentando. A vantagem é: avanço moral, avanço da capacidade dos seres humanos de ficarem sozinhos e aprendizado para resolver essa situação de incompletude. Essa é uma novidade que mata a idéia do amor no seu sentido tradicional, como remédio para a incompletude. O amor como remédio tem que desaparecer porque é um mau remédio.


GDS: Como a mulher deve lidar com a pressão que a sociedade impõe a favor do casamento?

FG: Atualmente, há muitos solteiros felizes. E a pressão em relação ao casamento reduziu muito nos últimos anos. A maioria das pessoas leva uma vida serena e sem conflitos. Quando sentem uma sensação de desamparo, aquele vazio no estômago por estarem sozinhas, resolvem a questão sem ajuda. Mantêm-se ocupadas, cultivam bons amigos, lêem um bom livro, vão ao cinema. Com um pouco de paciência e treino, driblam a solidão e se dedicam às tarefas que mais gostam. Os solteiros que não estão bem são, geralmente, os que ainda sonham com um amor romântico. Ainda possuem a idéia de que uma pessoa precisa de outra para se completar. Pensam, como Vinícius de Moraes, que é impossível ser feliz sozinho . Mas isso já caducou! Então, acabam vivendo tristes e deprimidos.

GDS: E quanto ao sexo, para um casal se dar bem na cama é preciso separar sexo e amor?

FG: O sexo é uma área em que ainda precisamos avançar. Em nossa cultura, o sexo vai melhor quando há briga. As pessoas gostam mais de transar com inimigos do que com amigos. Isso mostra como precisamos avançar no entendimento da questão sexual. Ainda é preciso inventar um erotismo que não seja comprometido com vulgaridade e violência. Para superar isso, é preciso ser criativo e entender que as leis da atração sexual não são as mesmas das relações afetivas de boa qualidade. Na hora do sexo, talvez seja necessário mudar o canal, no qual o outro tem de deixar de ser o parceiro sentimental para ser um outro parceiro. É assim que os casais que se amam de verdade descobrem estratégias para que o sexo flua.

GDS: A mulher moderna concilia diversas tarefas: ser mãe, profissional, dona de casa e amante. Essa multiplicidade feminina pode prejudicar o relacionamento?

FG: As mulheres ainda pensam como suas mães. Embora elas sejam maioria nas universidades, elas ainda imaginam o casamento como estabilidade sentimental e material. Isso mostra que, apesar da multiplicidade de papéis, a mulher ainda relaciona amor e casamento. Amor é um assunto e casamento é outro. Nos relacionamentos baseados no que chamo de +amor , os maridos não serão mais protetores ou provedores. Eles terão de ser encarados como companheiros, parceiros de viagem. Mas isso só é possível para aqueles que conseguem trabalhar a sua individualidade.


Fonte: Yahoo

Segunda-feira


Segunda-feira: alguns detestam, outros odeiam. Mas poucos sabem que o dia mais impopular da semana é também o mais prejudicial à saúde. Aquela inexplicável sensação de preguiça e indisposição que afeta boa parte dos mortais e os obriga a permanecer por mais tempo na cama pode causar problemas físicos e psicológicos, como estresse, sudorese, ansiedade e taquicardia.

Na maioria dos casos, a síndrome da segunda-feira já começa no dia anterior. Não são poucas as pessoas que sentem um calafrio percorrer a espinha ao ouvir o tema de abertura de tradicionais programas de televisão. Imediatamente, elas lembram que terão pela frente mais uma semana de trabalho e já começam a sofrer, por antecedência, os efeitos da síndrome da segunda-feira.

"Por mais prazeroso que seja o trabalho, não há quem não sofra por ter que pegar no batente na segunda-feira. Acordar na segunda para trabalhar é como interromper um sonho bom. Ninguém gosta, não é verdade? E o mais interessante é que, quanto melhor o final de semana, mais difícil torna-se voltar à realidade na segunda-feira", afirma a psicóloga Márcia Fraga, do Hospital Memorial.

Uma pesquisa do portal Monster, especializado em recrutamento e seleção on-line, mostrou que trabalhadores do mundo inteiro sofrem com a síndrome. Prova disso é a insônia que inferniza as noites de domingo de quem precisa acordar cedo no dia seguinte para trabalhar. Segundo o estudo, 51% dos americanos custam a pegar no sono de domingo para segunda-feira. Entre os britânicos, o percentual chega a 53%.

"A síndrome da segunda-feira não chega a ser uma patologia, mas é um sintoma de que algo não vai bem na vida daquela pessoa. Por isso mesmo, o mais importante a fazer é tentar identificar as suas causas. Em muitos casos, essa síndrome não está relacionada apenas à vida profissional. Pode ser motivada também pelos estudos e até mesmo pelo casamento", alerta o psiquiatra Leonardo Gama Filho.

Se dependesse da designer Mariana Accardo, 27, o final de semana teria três e não apenas dois dias. "Por mais que eu descanse sábado e domingo, estou sempre cansada. Às vezes, até mais na segunda do que na sexta", jura Mariana, que chegou a sentir dores de cabeça e de estômago na segunda pela manhã.

O executivo Daniel Fleming, 42 anos, não fica atrás. Na tentativa de protelar ao máximo o final do domingo, emendava um filme no outro e demorava a ir para a cama. "No domingo à tarde, eu já ficava deprimido. Para mim, trabalhar na segunda-feira era um sacrifício enorme", admite.

Pior do que a segunda, só a volta das férias!

Para muitos, trabalhar na segunda-feira só não é pior do que voltar de férias. Há quem minimize o problema e aproveite os primeiros dias para matar saudade dos colegas ou colocar o papo em dia. Mas há também quem passa mal e não consegue disfarçar o desânimo.

Segundo dados da International Stress Management Association (Isma), 35% dos brasileiros sofrem de "depressão pós-férias". Desse total, 72% admitem que, com apenas uma semana de trabalho, já estão tão cansados e estressados quanto antes de tirar férias.

"Normalmente, umas pessoas demoram mais que as outras para voltar ao ritmo normal de trabalho. Mas essa readaptação não leva mais que duas semanas. Se a letargia persistir por mais tempo, é bom procurar um médico", alerta a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da Isma.

Independentemente de ser a síndrome de segunda-feira ou depressão pós-férias, o "coach" Sandro Pereira avisa que chega uma hora em que é preciso repensar as metas e traçar novos objetivos. Segundo ele, cinco anos é tempo mais do que suficiente para chegar ao ponto máximo dentro de uma empresa.

"A primeira pergunta a ser feita é: onde quero chegar profissionalmente? Se você não sabe onde quer chegar, nunca saberá se está no caminho certo. Às vezes, mudar de emprego pode ser saudável para o corpo, a mente e até para a carreira", ensina.

Lazer na semana ajuda a enfrentar segunda-feira
Para não sucumbir àquela "deprê" típica das noites de domingo, o melhor remédio, ensinam os especialistas, é criar alternativas de lazer não só nos sábados e domingos, mas também nos dias úteis. Que tal, então, um chope gelado com os amigos na terça, uma pizza com a família na quarta ou uma sessão de cinema na quinta-feira?

Parece inviável, mas foi exatamente isso o que fez o executivo Daniel Fleming para minimizar os efeitos da síndrome. Toda segunda, ele reúne a família para assistir a DVDs, comer uma pizza ou tocar violão. É a famosa "Segunda Sem Lei". Já na quinta, toca guitarra com os amigos. Como não curte futebol, a "pelada", no caso dele, é musical.

"Eu me esforçava ao máximo para não transparecer a minha insatisfação no trabalho. Mesmo insatisfeito profissionalmente, dava o melhor de mim. Até que, em outubro de 2007, recebi uma promoção que salvou a minha carreira. Hoje, no domingo à tarde, já separo a roupa que vou vestir na segunda. Nunca me senti tão motivado", assegura.

Garfield: horror à segunda!




Criador do Garfield, o gato que ganhou fama mundial por odiar segundas-feiras, o cartunista norte-americano Jim Davis, 63, admite que, ao contrário do bichano das tiras em quadrinhos, não chega a ter horror ao primeiro dia útil da semana. "É fácil não odiar segunda-feira quando você ama o seu trabalho", garantiu Jim, por e-mail, ao jornal O DIA.

A exemplo de seu personagem, ele gosta de tirar uns cochilos à tarde e é avesso a atividades físicas. "Não sou tão preguiçoso quanto o Garfield. Mas, se não tomar cuidado, posso ficar", brinca Jim, acrescentando que bom humor costuma ser um remédio eficaz para combater a preguiça típica das segundas-feiras. "Sou capaz de encontrar o lado bom até de tratamento de canal. Afinal, o dente não vai doer mais".


Fonte: O DIA

Vem...

Aperitivos Psi


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"Como é bom poder dizer às pessoas

Que nada foi em vão

Que o amor existe,

Que vale a pena a amizade,

Que a vida é bela sim,

Que eu sempre dei o melhor de mim.

E que valeu a pena!"

Mário Quintana
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Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o
desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional."

Carlos Drummond de Andrade

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"... Eu não tenho filosofia: tenho sentidos ...

Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,

Mas porque a amo, e amo-a por isso,

Porque quem ama nunca sabe o que ama

Nem sabe por que ama, nem o que é amar ...

Amar é a eterna inocência,

E a única inocência não pensar ...

Alberto Caaeiro/Fernando Pessoa

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Tenho fases como a lua
Fases de andar escondida
Fases de vir para a rua...
Perdição da vida minha.
Tenho fases de ser tua,
Tenho outras de ser sozinha.
(Cecília Meireles)